
Em sua arte, Kruger justapôs textos, descobriu e criou imagens fotográficas de uma maneira que subverteu as convenções da mídia; fragmentando, removendo de seu contexto original e reproduzindo em preto e branco, as imagens estavam abertas a novas interpretações. Essas foram supridas por textos vigorosos lançados como bandeiras de publicidade pelas imagens.



A combinação de slogans ambíguos com imagens em preto e branco lembra uma página de design gráfico da revista Mademoiselle, onde Kruger trabalhou por onze anos aprendendo e aperfeiçoando seu design. Esses textos assumiram o tom autoritário da publicidade convencional, mas Kruger sutilmente manipulou a voz, invertendo a ordem em que o macho dominante fala com uma fêmea submissa.

A artista também acabou se rendendo a mensagens em camisetas, sacolas, pôsteres e fotomontagens, com uma voz ainda mais raivosa e inquiridora.



Sem título (não seremos mais vistas nem ouvidas) 1985 - nove litografias coloridas com fotolinografia e silkscreen. 52x52 cada. Tate Gallery
Fontes:
http://www.coloradocollege.edu/
www.artnet.com
www.bookofjoe.com